terça-feira, 25 de setembro de 2012

RESUMO DO LIVRO

AMÉRICA ANGLO-SAXÔNICA

A América Anglo-Saxônica é formada por Estados Unidos e Canadá e consiste numa região que apresenta aspectos comuns em relação às características históricas econômicas e culturais, decorrentes do predomínio da colonização inglesa, embora os franceses tenham exercido grande influencia na formação do Canadá.
Esses dois países possuem cerca de 340 milhões de habitantes e um território de quase 20 milhões de quilômetros quadrados de área. O Canadá é o segundo mais extenso do planeta, e os Estados Unidos, o quarto. As posições de Canadá e Estados Unidos pelo IDH é respectivamente, 4º e 13º.

JAPÃO

O Japão tem uma população em torno de 128 milhões de habitantes. É também um dos países mais desenvolvidos economicamente, apresentando elevado Índice de Desenvolvimento Humano.
O elevado desenvolvimento tecnológico, associado as grandes obras de engenharia, permitiu a integração de todo o território japonês, uma vez que as principais ilhas foram interligadas por pontes ou túneis.

AUSTRÁLIA E NOVA ZELÂNDIA

A Austrália possui uma população de pouco mais de 21,3 milhões de habitantes. Grande parte do seu território é coberto por extensos desertos e é desabitada.
Do ponto de vista social, o país apresenta elevados níveis de PIB per capita, alfabetização e expectativa de vida (80 anos). Esse conjunto de indicadores levou o país a apresentar um dos melhores índices de desenvolvimentos humano do mundo, assumindo a segunda posição no ranking mundial.
A Nova Zelândia possui elevado IDH. A principal atividade produtiva do país é a agropecuária. É formada por duas ilhas principais. Na ilha do Norte, a atividade tectônica é constante, com a presença de vários vulcões e gêiseres; já na ilha do Sul, há uma cadeia de montanhas de formação recente, os Alpes Neozelandeses, com altitudes superiores a 3000 metros e dezenas de geleiras e fiordes. 

UNIÃO EUROPEIA

A União Européia reúne hoje 27 nações e forma um dos blocos econômicos mais consolidados do mundo. Uma questão que envolve a agricultura européia é a dos subsídios dados pelos governos aos agricultores, com o objetivo de favorecer o plantio de determinados produtos, o que provoca grandes problemas sociais e econômicos a outros países, geralmente os subdesenvolvidos. 
A União Européia possui hoje cerca de 500 milhões de habitantes, o que faz a maioria de seus países membros, por suas dimensões territoriais, ser bastante povoada. Porém, a distribuição dessa população é bastante irregular, em virtude de fatores como o clima e o desenvolvimento econômico.

FEDERAÇÃO RUSSA E A COMUNIDADE DOS ESTADOS UNIDOS

A Rússia apresenta um Índice de Desenvolvimento Humano próximo ao do Brasil e exerce um papel político-econômico expressivo. Tanto que faz parte do G-8, bloco que reúne ela mesma mais as sete nações mais ricas do globo (G-7). Além disso, a Federação Russa é a maior e mais importantes república da antiga União Soviética (URSS).
A CEI é uma organização supranacional criada após a dissolução da URSS em 1991. Com exceção dos países bálticos e mais recentemente a Georgia, todas as outras ex-repúblicas soviéticas mantêm-se na CEI.

PAÍSES BALCÃS

Os países dos Balcãs localizam-se no sudeste do continente europeu e englobam, na sua maioria, repúblicas formadas após o desmembramento da antiga Iugoslávia, com exceção da Albânia. Desse países, apenas a Eslovênia foi integrada à União Europeia.

PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS 

Ao longo dos últimos séculos, os países pobres foram submetidos a diversos interesses dos países ricos, que estabeleceram estratégias de desenvolvimento destruidoras do ambiente e desentruturadoras das sociedades, não considerando as especificidades culturais e as dinâmicas regionais.
Esse tipo de relação determinou características socioeconômicos semelhantes ao grupo das nações subdesenvolvidas. Nessas regiões, onde se estabeleceram colônias de exploração, até hoje é marcante a presença da miséria, da falta de recursos e de infraestrutura e a existência de grande desigualdade social.


sexta-feira, 20 de julho de 2012

Regionalização

Regionalizar é dividir o espaço geográfico em regiões que podem ser: Continentes, Países e Estados.

Regionalização Política: Enfoca critérios humanos com formação étnica e a distribuição territorial da população.
Regionalização Econômica: Trata dos aspectos econômicos referentes aos estados.

O território brasileiro fica subdividido em cinco macro regiões, onde podemos destacar: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

IDH (Índice de Desenvolvimento Humano)



IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é um índice que serve de comparação entre os países, com objetivo de medir o grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população. O relatório anual de IDH é elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), órgão da ONU.

Este índice é calculado com base em dados econômicos e sociais. O IDH vai de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o país. Este índice também é usado para apurar o desenvolvimento de cidades, estados e regiões.

No cálculo do IDH são computados os seguintes fatores: educação (anos médios de estudos), longevidade (expectativa de vida da população) e Produto Interno Bruto per capita.

Classificação de acordo com o IDH (leva em consideração a classificação, ranking):
- 25% de menor IDH - desenvolvimento humano baixo (geralmente países pobres).
- 25% acima dos de menor IDH - desenvolvimento humano médio (geralmente países em processo de desenvolvimento).
- 25% abaixo dos países de melhor IDH - desenvolvimento humano alto (geralmente países  em rápido processo de crescimento econômico - emergentes).
- 25% de melhor IDH - desenvolvimento humano muito alto (geralmente países ricos e bem desenvolvidos).
De acordo com dados para 2011, o IDH do Brasil é 0,718. Embora apresente deficiências no sistema educacional, o IDH do Brasil é considerado de alto desenvolvimento humano, pois o país vem apresentando bons resultados econômicos e sociais. A expectativa de vida em nosso país também tem aumentado, colaborando para a melhoria do índice nos últimos anos.


Mudanças no Pnud 2011
Em 2010 foram analisados 169 países. Já em 2011 o número de países e territórios analisados foi de 187. Esta mudança dificulta a comparação de ranking entre os dados dos relatório de 2010 e 2011.

Colocação no Ranking de IDH de alguns países:
(Dados referente ao PNUD de 2011)
1º - Noruega - 0,943
2º - Austrália - 0,929
3º - Holanda - 0,910
4º - Estados Unidos - 0,910
5º - Nova Zelândia - 0,908
6º - Canadá - 0,908
7º - Irlanda - 0,908
8º - Liechtenstein - 0,905
9º - Alemanha - 0,905
10º - Suécia - 0,904
11º - Suíça - 0,903
12º - Japão - 0,901
13º - Hong Kong - 0,898
84º - Brasil - 0,718

* Média Mundial: 0,682


O ranking nacional segue o modelo e dados divulgados em 2008 pelo Pnud:

1° - Distrito Federal – 0,874
2° - Santa Catarina – 0,840
3° - São Paulo – 0,833
4° - Rio de Janeiro – 0,832
5° - Rio Grande do Sul – 0,832
6° - Paraná – 0,820
7° - Espírito Santo – 0,802
8° - Mato Grosso do Sul – 0,802
9° - Goiás – 0,800
10° - Minas Gerais – 0,800
11° - Mato Grosso – 0,796
12° - Amapá – 0,780
13° - Amazonas – 0,780
14° - Rondônia – 0,756
15° - Tocantins – 0,756
16° - Pará – 0,755
17° - Acre – 0,751
18° - Roraima – 0,750
19° - Bahia – 0,742
20° - Sergipe – 0,742
21° - Rio Grande do Norte – 0,738
22° - Ceará – 0,723
23° - Pernambuco – 0,718
24° - Paraíba – 0,718
25° - Piauí – 0,703
26° - Maranhão – 0,683
27° - Alagoas – 0,677

Analisando o ranking, as diferenças socioeconômicas no país ficam evidentes, sendo as regiões Sul e Sudeste as que possuem melhores Índices de Desenvolvimento Humano, enquanto o Nordeste possui as piores posições. Nesse sentido, se torna necessária a realização de políticas públicas para minimizar as diferenças sociais existentes na nação brasileira.



sexta-feira, 8 de junho de 2012

UNIPOLARIDADE X MULTIPOLARIDADE

Na ordem bipolar, não havia dificuldades para identificar os centros de comando mundial, tendo em vista que o poder bélico, econômico, politico e ideológico centrava-se nos países socialistas e nos capitalistas. Com o fim do socialismo real, o mundo passou por transformações significativas, responsáveis pela organização de um novo cenário político, econômico e cultural. Com a expansão do capitalismo para os países socialistas, em um primeiro momento, surgiu a tese de uma ordem unipolar, com os Estados Unidos assumindo a hegemonia mundial.
Com a absoluta superioridade bélica estadunidense; seu poder econômico, que concentra cerca de um quarto das riquezas mundiais; a influência global de sua moeda, o dólar; a propagação de sua cultura e seu modo de vida; e seu papel central na economia capitalista.
A outra tese é a da multipolaridade. Os autores afirmam que o poder se apresenta desconcentrado, mesmo que os Estados Unidos sejam considerados uma grande potência. No âmbito econômico, a multipolaridade pode ser exemplificada com o Grupo dos Oito (G-8), que inclui Estados Unidos, Alemanha, Japão, França, Reino Unido, Canadá, Itália e Rússia. Esse grupo deverá ser ampliado para o G-20, com o ingresso de países emergentes como China, Índia, Brasil, México, entre outros. 
Outro exemplo da multipolaridade é a constituição de blocos regionais, que surgiram em decorrência de reformas econômicas impulsionadas pelo processo de globalização, pelo desenvolvimento das comunicações e pela ampliação das trocas comerciais. O objetivo desses blocos era e continua sendo facilitar o comércio entre os países membros.


FONTES: - Livro Geografia, Sociedade e Cotidiano, Espaço Mundial, Volume 3, Editora Escala.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

A INDUSTRIALIZAÇÃO DA INGLATERRA


A Revolução Industrial consistiu em um conjunto de mudanças tecnológicas com profundo impacto no processo produtivo em nível econômico e social. Iniciada no Reino Unido em meados do século XVIII, expandiu-se pelo mundo a partir do século XIX.
Ao longo do processo (que de acordo com alguns autores se registra até aos nossos dias), a era da agricultura foi superada, a máquina foi superando o trabalho humano, uma nova relação entre capital e trabalho se impôs, novas relações entre nações se estabeleceram e surgiu o fenômeno da cultura de massa, entre outros eventos.
Essa transformação foi possível devido a uma combinação de fatores, como o liberalismo econômico, a acumulação de capital e uma série de invenções, tais como o motor a vapor. O capitalismo tornou-se o sistema econômico vigente.

LINHA DO TEMPO "VELHA ORDEM MUNDIAL"

Formação de Dois Blocos político-militares, Cada qual sob a influência de uma superpotência: uma Capitalista, os Estados Unidos, e outra socialista, a URSS.


Com o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, a Alemanha foi dividida em duas: a República Democrática Alemã (Alemanha Oriental); e a República Federal Alemã (Alemanha Ocidental).


Em 1989, o Muro de Berlim foi destruído após um período de grande pressão e de manifestações populares.

A desintegração da ex – URSS, em 1991, foi outro marco importante que contribuiu para o fim da Guerra Fria e da ordem mundial bipolar.


Mikhail Gorbatchev,que assumiu o poder e tornou chefe de Estado soviético, introduziu mudanças no país, a partir de 1985, e também nas relações internacionais entre a União Soviética e seus parceiros e entre ela e o bloco capitalista.


Em 1991, as repúblicas eslavas anunciaram o fim da União Soviética. As 11 repúblicas que a formavam assinaram, em Alma-Ata, no Cazaquistão, um tratado de criação da Comunidade de Estados Independentes (CEI).

Um novo mapa-mundí se constituiu, apresentando uma configuração distinta da era bipolar. Um mundo dividido eentre países ricos ou "do Norte" e pobres ou "do Sul".


Desde o fim da Segunda Guerra Mundial estavam em andamento novas transformações decorrentes da expansão do sistema capitalista no mundo todo.

FONTES: Texto = Livro Geografia, sociedade e cotidiano 3, espaço mundial, volume 3, Editora Escala.




sexta-feira, 1 de junho de 2012

  • Guerra Fria ou " Ordem Bipolar"

A Guerra Fria originou-se com a disputa pelo controle do mundo entre Estados Unidos e a União Soviética logo após o fim da Segunda Guerra, dividindo o mundo em dois blocos com sistemas diferentes, o chamado mundo capitalista liderado pelos Estados Unidos e o mundo comunistas liderado pela União Soviética. As superpotências criaram bloco militares reunindo seus aliados, como a Otan, que abrigou os países capitalistas e o Pacto de Varsóvia, que abrigou os países socialistas.
O Simbolo do final da Guerra Fria foi a queda do muro de Berlim, em 1989. Com a desintegração da URSS, em 1991, o conflito entre capitalismo e socialismo foi substituído pelo antagonismo, separando assim os países desenvolvidos (Hemisfério Norte) dos países subdesenvolvidos (Hemisfério Sul).
A Guerra Fria produziu, durantes longo anos, a bipolarização político-ideológica do mundo. Essa bipolarização   promoveu uma lógica de alianças e relações internacionais, marcadas pela influencia das duas superpotências: URSS e EUA. 

  • O fim da Ordem Bipolar
No decorrer de 1989, os regimes socialistas do Leste Europeu entraram em acelerado processo de derrocada. Em novembro, o Muro de Berlim desabou a golpe de martelos desfechados pela multidão que festejava nas ruas o fim da divisão da Alemanha. Iniciou-se um processo da extinção do Pacto de Varsóvia, completado em 1991. A Guerra Fria havia terminado.
Com o fim da Ordem Bipolar surgiu a principio em seu lugar a ordem unipolar de poder: a hegemonia do império norte-americano, que teve sua capacidade de intervenção militar aumentada pela ausência de rivais geopolíticos de porte. 
O fim da Guerra Fria apresenta evidências como: o fortalecimento das economias europeias com a criação da União Europeia (UE), o crescimento econômico dos países da Ásia (Tigres Asiáticos) e as articulações politicas e econômicas entre os países da America Latina que tentam fortalecer suas economias por meio da formação de blocos econômicos regionais (Mercosul e Pacto Andino).